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A tristeza é vaidade dócil.
Este sentinela manco
busca entre um passo e outro
um chão para se apoiar.
Deixo entrar toda miséria
todo rio que o homem culpou
expurgando sua mágoa
que transcende o descontentamento.
O mistério que te invade
é o bem-querer da entrega
que sorri em cada poro.
Vamos!
dê esperança às pernas que antes tremiam
hoje são sorrisos e jogos
amanhã criarão galáxias
um acervo próprio de colares e esmeraldas
com o destino à coroar.
Brinde!
cale enquanto todos falam
e festeje cada gota de silêncio.
Desvirtue a prosa
vivendo pelo avesso das situações.
A vitória como ganância
é um sopro a queimar serenidade
Obsessão ingrata
um fraco a querer discípulos
vestindo a claridade opaca da decepção.
O medo é sinal que estou no caminho certo
E a desistência
areia movediça que me assombrará.
A vida pode ser futuro ou abismo
e o que nenhuma Filosofia se atreveu a dizer.
Crônica do abismo
janela da repetição
é o Dogma cego
que ninguém se atreveu a ver.
O esquecimento
como específica digestão de todo mal
pode ser uma das causas da Liberdade
ou o fetiche como instrumento
mal estar da repetição
que azeda
apodrece
limita a imaginação no opaco
no concreto
na mais fértil das mentes.
Thiago, a sensação que me deu foi que são várias poesias numa só... achei as expressões lindas.
ResponderExcluirThiago parabéns!!!! somente os inteligêntes e sensíveis conseguem dizer o indizível,mas que é compreendido por aqueles que se assemelham e se encaixam na redução do fenômeno de cada arte...................Parabéns por codificar a linguagem da sua subjetividade.
ResponderExcluirGedalva