sexta-feira, 19 de abril de 2013

Duas vidas e o melhor depois


Seu sorriso é como um sol à queima- roupa
Vida pura.

  


O silêncio é uma valsa que embala consciências.

 
Eu vejo a rua
que não é mais rua
assim como o sol
que não é mais o sol.
eu estico todas as minhas antigas impressões
porque a felicidade não se compõe
a felicidade não é métrica.
 
O sabia arpejou a  manhã.
  
A rua é  ponta de lápis
histórias de escrever silêncio
o Sol é avô amigo
aquele que nunca tive em vida
e nasci tendo.

As borboletas são palavras soltas
o ombro de Deus.
 
Tudo que é perdido
volta
até as coisas mais sublimes
são tão comuns.

A  solução é  redimensionar a realidade
(o inverno está cheio de calor, mas no lugar errado)
como céu que declama com o poeta
aquele céu que guarda o mistério
e abre indagações
o céu da sabedoria e solidariedade
o céu longe da loucura dos homens.
 
Olhar é sentir com o corpo inteiro
e parado habitar todos os lugares.
 
Seus olhos: histórias de faz-de-conta com laranjeiras e pão caseiro
Quisera eu
que os olhos estivessem  em um infinito perpétuo ao alcance das mãos
a nobre canção das bocas que não cabem certezas
mas entrelaçam beijos
e a canção voa
certa com o destino da mão, das bocas e do beijo.
 
A alegria é nanquim em mãos hábeis
( a tinta contorna o recado das idéias)
é  a prova  que Deus já sabia o que eu pediria em minhas preces
antes mesmo de fechar os olhos
 (Fé é entregar-se ao vento).
 
Eu sempre quis tanto
agora tudo que eu quero está na terça-feira.
  

É preciso escrever o que a vida pede.
 





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