Arthur Bispo do Rosário. |
Com um
laço de onda,
alvorada
amiga
presenteei
meu amparo
ao céu da
mão que sorria.
Nadava ao
encontro do Bote
o rio
que secava a sede
mergulhava
a língua ao Norte
no
tempo que é invenção doente.
A origem.
Me preocupava a origem
do susto
que é parecer vivo
enquanto
calou-se a alma: vertigem!
Dor
e saber. Onde mora em mim o incompreendido?
Ó
branco, testura da alma
reflexo
das cores unidas
viveu por
moldura da calma
o que é o
reflexo da experiência vivida?
( depois)
A mão. O
que fez ao sossego?
O rio. O que fez saciado?
O tempo. Por que marca depois de passado?
A humanidade sozinha ou o mundo a dois?
A morte é
a mãe do mundo
arquétipo do crescimento
viver e mergulhar fundo
a cada olhar encantamento.
viver e mergulhar fundo
a cada olhar encantamento.
Poema feito a partir de um sonho com o artista Arthur Bispo do Rosário. Entre algumas conversas que eu não consegui lembrar, diversas imagens da obra do artista apareceram no sonho, seguidas da palavra VASTO.
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