quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Forasteiro


FORASTEIRO


Há alguém que não conhece o próprio nome
Usurpou seu desejo por um sussurro no escuro.
Lançou-se à sorte, e deu o primeiro passo
Rastejou como poucos,
Aprendeu a rir, chorar, amar...
Nunca quis senão o oxigênio para viver!
Brindar os encontros da vida
Como quem faz bolinhas de sabão.

Pensar raramente cria algo novo. Apenas se dá colorido ao que era invisível
Brincar de amarelinhas na rua é que é criar.
Já esquecer... Esquecer é desmembrar:
Desembrulhar, sentir e digerir.

Querer a felicidade sempre
É como correr atrás de pombos
Eles sempre saem voando
Mas, quem vai querer um pombo engaiolado?

Nenhum comentário:

Postar um comentário