quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Manifesto


Vivo sempre entre o meio termo das coisas
Hoje sou paz e amanhã sou verão
Mas sempre sou eu e um pouco de decepção.

Aqui, me prendo para respirar
Depois volto a chorar e me apoiar em cada linha.
O sentido das coisas está em sentir
O resto são teorias e o caos vazio.

Me apoio nestas linhas e em cada linha
Que me empreste uma fantasia
Sou limitadamente infinito!

Vivo e deixo o Amor pousar em mim
Mas ele não vem sozinho...
Vem com sacrifício e uma nova fórmula de vida.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Amador










O vento abre caminho
Em cada sonho não ancorado na solidão.
Espinhos da razão
Entopem a pia dos problemas
E não há continuação no imaginário...
Sou cego o bastante para acreditar no que não vejo
Destruo a certeza com o machado das mitologias,
A intuição é uma trilha de formigas a construir seu império.
E continuo sendo amador
Fiel aos meus compromissos:
Sentado eu crio verso
Vivendo, poesia.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Se amanhã for o começo do igual





Se for pra ser mais forte
Que nasça a caricatura do gigante
Aquilo que esfarela os restos do supremo
E faz nascer mais rebeldia.
Não.
Não quero nada disso
De ilusão já basta os que morreram por ela
Eu quero o impossível.
Querer o impossível é nadar em incertezas
E é preciso estar bem acompanhado para isso
O que me impede disso?
O caos da rotina ainda fala mais alto...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Nem noite clara
Tampouco agitação otimista
Viver cego é não ter ponto de vista.